Projeto: Diversidade das Cores


                                Ervas Medicinais usadas pela cultura afro
                                
                           Guiné:
                          


                                            Ao contrário do que o nome da planta guiné indica esta é Oiginária da Colômbia e Venezuela e nada tem a ver com a guiné.É uma erva conhecida por muitos outros nomes, como por exemplo (erva de alho) e utilizada para muitos fins medicinais. É indicada para a acistite, reumatismos; bochecha-se para aliviar gengivas e evitar cáries. Juntamente com o teixo, são plantas consideradas anticancerígenas. Desinflama, dissolve tumores, furúnculos e abcessos.
                  A planta guiné contém triterpenos, isoarborinol (acetato e cinamato) e um macrólido com actividade antitumoral. É antiespasmódica, anti-inflamatôria, diurética, abortiva e vermífuga.
O uso excessivo ou inadequado produz irritação da mucosa gastrointestinal, cefaleia e enjoos. Recomenda-se em casos de afonia, cancro, cistite, inflamação, reumatismo e parasitose; não se recomendam as raízes às mulheres grávidas.


                                          Planta Arruda



Arruda é da família das Rutáceas. Também chamada de Arruda fedorenta, Arrudadoméstica, Arruda dos jardins, Ruta de cheiro forte.
Subarbusto de até um metro, mais ou menos, de altura. Folhas alternas, pecioladas, carnudas, glaucas, compostas. Inflorescência em umbelas. A Arruda tem flores pequenas, verde-amareladas. Seu habitat natural é em jardins por causa de suas folhas fortemente aromáticas.A Arruda é utilizada principalmente nas regras (menstruação), suprimidas bruscamente. Seu efeito é fortemente efetivo para provocar a menstruação. Durante a gravidez a arruda tem um efeito sobre o útero estimulando as fibras musculares, provocando-lhes a contração, ocasiona uma hemorragia grave, às vezes o aborto e ate a morte.
O chá de Arruda é um ótimo calmante para os nervos. Quando aplicada em uma forte dose pode ser usada como mata piolhos assim como o pó das folhas secas serve para o mesmo fim.




Comigo-ninguém-pode




A comigo ninguém pode (Dieffenbachia pictada), é uma das plantas ornamentais mais perigosas em ambiente urbano, normalmente encontradas em bares, restaurantes e lojas e amplamente cultivadas nos lares. Por ser uma planta de ampla toxidade, ela é responsável por muitos acidentes com intoxicações, principalmente as crianças, que têm costume nato em pôr na boca tudo o que encontra pela frente.As folhas dessa planta realmente chama a atenção por ser brilhantes e largas, que para quem não a conhece parece muito apetitosa.As principais vítimas são crianças de 0 a 6 anos que, atraídas pela exuberância da folhagem da planta, levam partes desta à boca. A mastigação, ainda que de pequenas porções das folhas ou pecíolos, causa uma intensa irritação das mucosas da boca, faringe e laringe. Os sintomas iniciam-se com salivação abundante, dores na boca, na língua e nos lábios. Subseqüentemente, ocorre edema das mucosas que tiveram contato direto com a planta.
Não há relatos conclusivos sobre a origem da toxidade da comigo ninguém pode, mas alguns estudos dão conta de que ha alto nível de cristais de oxalato de cálcio e enzima proteolítica, denominada dumbcaína, na seiva da planta. Esses cristais apresentam-se na forma de ráfides (agulhas), e estão contidos dentro de células ejetoras denominadas idioblastos.Acredita-se que os idioblastos compreendem um fator essencial para a toxicidade dessas plantas, visto que tais células, através de pressão osmótica, ejetam as ráfides com uma força surpreendente, fazendo com que os cristais perfurem e penetrem nos tecidos. O autor cita que sem a força ejetora dos idioblastos, a simples presença das ráfides de oxalato de cálcio e das enzimas proteolíticas não seria suficiente para desencadear a toxicidade. Assim sendo, admite-se atualmente que os efeitos tóxicos provocados por essas espécies são resultantes da ação combinada de diversos fatores.
A comigo ninguém pode é, na verdade, uma das ornamentais mais cobertas de superstições. Embora ninguém conheça a verdadeira origem de tais crenças, diz-se que protege seu cultivador contra mau-olhado, inveja e os maus espíritos e é bom para os negócios, vislumbra prosperidade e absorve as energias de baixa vibração, abundantes em ambientes comerciais.
A crendice popular leva essa planta entre os melhores cuidados, pois se apregoa, que, em a planta definhar ou morrer, certamente seu dono entrará em apuros.



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